terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Jogos eletrônicos agora são reconhecidos como cultura para a legislação brasileira!!!

O Brasil finalmente conseguiu dar largos passos no mercado de entretenimento eletrônico. Os games já são considerados pela legislação brasileira como cultura. Quadro bem diferente do que o anterior, quando eles eram considerados jogos de azar – fator que também contribuía e muito para que os jogos eletrônicos sejam lançados com um preço elevado no Brasil, graças aos altos impostos.


Logo da campanha Jogo Justo (Foto: Divulgação)

Agora sim o mundo dos jogos no Brasil vai ficar mais abrangente e poderemos criar jogos com a marca de produção do Brasil.Com isso os jogos ficaram mais baratos mas acho que o grande problema a se enfrentar ainda é a falta de tecnologia e pessoas capacitadas para tal função pois poucos tem conhecimento da tecnologia e deveriam ser criados pelo governo cursos específicos de especialização , o que será muito difícil pois hoje o governo está empenhado em aumentar o salário dos deputados e senadores e não dá nenhum tipo de atenção para assuntos relacionados a entreterimento e infro estrutura do país! Politicagem é sacanagem! Mas vamos ver é um passo largo para os jogos no Brasil!

Para entendermos melhor como funcionou este processo, fizemos algumas perguntas para Moacyr Alves, o criador do projeto “Jogo Justo” e presidente da Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (ACIGAMES)

TechTudo: O que foi necessário fazer para que os jogos finalmente fossem aceitos como produtos culturais?
Moacyr Alves: Isso foi resultado de um trabalho iniciado no começo deste ano (2011) em conjunto com o Ministério da Cultura. Nós conhecemos o diretor do Ministério da Cultura, Bruno M., no workshop do governo para o setor de games, e lá já começamos as articulações sobre a mudança de categoria. Meu primeiro comentário com ele foi: “Se musica e cinema são considerados cultura, porque os games não são?”. E comecei a conversar com Bruno sobre todo o processo criativo dos games. Na hora o diretor concordou e nos prometeu ajudar em atribuir  os games como produtos culturais. Após cinco meses de conversas e algumas reuniões em Brasília, ai está o resultado.
TechTudoVocê acredita que o mercado de games brasileiro de games pode se desenvolver tanto quanto o da música ou cinema? Porque?
Moacyr Alves: Com certeza. E já estamos nos movendo para isso. Nesse sentido, acho fantástico estar na ACIGAMES. Você vê claramente o quanto estamos caminhando a passos largos. Somente neste mês eu tive mais de 12 reuniões com editoras, membros da indústria, investidores e outras pessoas de setores ligados aos games. Todos eles dizem que o Brasil é a bola da vez e que estamos deixando muitas pessoas de queixo caído. A grande verdade é que temos que nos preparar bem, para não crescer descontroladamente e sem metas. Para isso, estamos preparando muitas novidades para o próximo ano, como workshops voltados para os empresários de games, eventos mais elaborados e também nos preparando profissionalmente para entrar no mercado mundial de games. Muitas pessoas duvidam da força do Brasil nesse sentido, principalmente o próprio brasileiro. Estando onde estou, fico muito feliz em ver como as coisas caminham. O porquê disso tudo é bem visível: os EUA estão em plena recessão por causa da crise. A Europa, nem se fala. Onde é o país que está em pleno crescimento econômico e onde as pessoas tem um grande poder de compra? Que as empresas sejam bem vindas ao Brasil.
TechTudo: Quais são os próximos passos do projeto “Jogo Justo”?
Moacyr Alves: Ainda temos muito que fazer. Nossa primeira premissa ainda não foi cumprida, que era a redução de preço dos jogos em geral. Ao longo do tempo você aprende que tem muito mais setores e pessoas com quem você tem que conversar para conseguir a redução. Conseguimos algumas pequenas vitórias, mas o caminho ainda é longo, apesar de já estar bem trilhado. Mudamos a categoria dos games, ou seja, já não são mais jogos de azar. O próximo ano promete muito mais. Não podemos falar muito, como sempre, porem já adianto que no meio de 2012 o desenvolvedor brasileiro de games vai ter muito o que comemorar. Esse é outro quadro que estamos trabalhando muito. Quem sabe em março, na Alemanha, não conseguiremos falar direto com nossa presidenta sobre esses assuntos?

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Sweet Tomatoes Printable Coupons